terça-feira, 11 de maio de 2010

Amor que me consome

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Para amar de verdade é preciso ter a ciência de que o amor não é um sentimento lindo, em que pessoas se amam e são felizes. O amor é dolorido, inseguro, insatisfeito, rancoroso e egoísta. Amamos para a nossa própria satisfação e não podemos exigir nada do outro. Por isso, estar solteiro é, para muitos, a melhor opção. Mas por mais que fiquemos sozinhos por anos, amar e construir uma vida juntos é um desejo constante e sempre vai estar ali, escondidinho no cantinho do coração.

Amar é como andar de bicicleta. A princípio, temos as rodinhas, nossos pais, para nos ajudar, mas mesmo assim caímos. Depois, aprendemos a andar sozinhos e caímos, uma, duas, três e infinitas vezes. E não importa o quanto treinemos, mesmo que nos tornemos profissionais, ainda vamos cair. É importante manter o coração aberto e aceitar que amar é uma das fatalidades da vida, como o nascer e o morrer. É certo que amaremos perdidamente em algum momento da vida, assim como é certo que nos desiludiremos em outros. Por isso, agarre o seu guidão, coloque os pés nos pedais e pedale com força, porque cair é inevitável, mas levantar e seguir em frente, é opcional.
Realmente ninguém precisa amar, mas quem não quer amar, bom sujeito não é.

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